Hershey’s muda nome nas embalagens de chocolate para o Dia Internacional da Mulher

6 de março de 2020

Por Alana Santos

Em uma ação especial  para o Dia Internacional da Mulher a Hershey’s decidiu utilizar as barras de chocolate para promover e valorizar o talento feminino.

A campanha foi criada pela BETC/Havas e transforma as embalagens de chocolate ao leite ( produto mais vendido) em uma galeria de divulgação do trabalho de musicistas, cantoras, ilustradoras, poetisas escritoras e várias outras mulheres talentosas. 

Com o nome de “HerShe“, a ação brinca com o nome da marca e as palavras Her e She (pronomes em inglês que significam “dela” e “ela”).

Cada área de atuação recebeu um layout diferenciado, totalizando 6 embalagens especiais, distribuídas em 30 mil barras do chocolate.

Para melhorar a divulgação dos talentos, a marca vai ainda publicar os trabalhos das artistas em suas redes sociais e canais digitais.

“O Dia da Mulher é marcado pela luta das mulheres por seus direitos. É importante ter isso em mente no momento de compartilhar experiências com as nossas funcionárias para garantir que elas saibam que estão trabalhando em uma empresa que sabe o seu valor e acredita no seu potencial“, comenta Ana Costa, Diretora de RH da Hershey’s.

Ao todo são 30 mil barras de chocolates Hershey’s com o tema e já estão disponíveis para venda em lojas selecionadas.

Entre os dias 06 e 08 de março, a marca irá realizar também ações de sampling em pontos estratégicos de São Paulo, como os Shoppings Eldorado, Cidade Jardim, Center 3 e diversos restaurantes da Avenida Paulista. Confira o vídeo da campanha:

https://youtu.be/Znr09N6FMls

As 6 artistas escolhidas cujos trabalhos estão em destaque nas barras de chocolate Hershey’s são:

  • Ana Flávia: é ilustradora e tem como marca registrada as bochechas marcadas em seus desenhos.
  • Bruna Mendez: de Goiânia, Bruna divide seu tempo entre a música e os trabalhos com Publicidade e Propaganda. Participou da ocupação Pulso, numa equipe de 30 músicos e produtores em São Paulo. Antes disso, produziu o EP “pra ela”, com 6 faixas que mesclam as influências que a artista buscou na MPB, bossa nova, samba, baião e rock. Em outubro de 2019, Bruna lançou o álbum “Corpo Possível”.
  • Camila Lordelo: redatora, poetisa e sentidora. De uma peça criada para ela foram surgindo os primeiros pedidos. Com o tempo, elas foram se aumentando, se espalhando, e se tornaram uma família de objetos que contam, mundo afora, tudo o que ela traz dentro de si.
  • LOLE (Alessandra Lemos): Lole já foi diretora de arte em publicidade. Largou tudo para ser artista/ilustradora.
  • Luiza Mussnich: em 2016 lançou “Um Dia o Amor Vai Encontrar Você” pela editora ID Cultural e, em 2017, “Microscópio”, pelo selo Megamíni da editora 7Letras. “Lágrimas Não Caem no espaço”, também pela 7Letras, foi publicado em 2018. O conto “Pêndulo”, da Coleção Identidade, da Amazon Brasil, saiu em 2018. A série “Para Quando Faltarem Palavras”, outro Megamíni, foi lançada em comemoração aos 25 anos da editora.
  • Yzalú: cantora, compositora, violinista e intérprete brasileira. Foi pioneira ao utilizar o violão no rap no Brasil, por meio de releituras de clássicos do rap nacional. É a primeira artista no Brasil e a terceira no mundo a utilizar a sua deficiência física como ferramenta artística. Ela chamou a atenção ao interpretar a música “Mulheres Negras” (2012), composição do rapper Eduardo Taddeo, evidenciando a realidade das mulheres negras no Brasil. A música se tornou um símbolo do feminismo negro no país.

Fonte/Créditos: B9