Estratégia para redes sociais: 5 dicas para 2018

5 de fevereiro de 2018

Por Alana Santos

A cada novo ano que começa é comum as pessoas criarem uma lista de resoluções e planejarem tudo o que elas querem que aconteça de diferente.

Se você é social media temos certeza que com você não foi diferente! E para te ajudar na sua lista de como melhorar os seus resultados e os dos seus clientes em 2018 separamos algumas dicas de como criar uma estratégia efetiva para redes sociais. Confira!

 1 – Defina objetivos e métricas para cada rede social

O primeiro passo na hora de pensar em sua estratégia é entender as diferenças entre as redes sociais e saber que cada uma delas atinge um público diferente.

Não adiantar criar uma estratégia para Facebook, aplicá-la em todas as redes e esperar que todas tenham resultados satisfatórios.

Sabendo quem é o seu público, defina quais redes sociais serão trabalhadas, qual o resultado esperado para cada uma, em quanto tempo o resultado precisa ser alcançado e, o mais importante, quais métricas você precisará acompanhar para saber se está alcançando esses resultados.

Se o seu público está no Instagram, por exemplo, priorize métricas relevantes, como taxa de engajamento e número de seguidores. Likes, visualizações e comentários também são importantes, mas esses números precisam ser correlacionados com outras métricas, como taxa de conversão, crescimento do canal, entre outros. Use o Instagram for Business para acompanhar esses números.

Decidir esses pontos antes de iniciar o projeto é fundamental para garantir o sucesso. Sem eles não saberá como mensurar e apresentar ao seu cliente se o seu trabalho foi eficaz ou não. Também não saberá quais prontos precisam ser melhorados para alcançar os objetivos.

 2 – Revise suas buyer personas

Primeiro é necessário entender o que é uma buyer persona. Então, vamos lá!

Toda estratégia de marketing, para que seja eficiente, precisa ter um público bem definido.

É a partir disso que todas as ações – inclusive o conteúdo – poderá ser criado. A ideia é orientar as ações para esse público, de forma a entregar algo que realmente seja interessante e tenha valor para ele.

Mas, fazer isso considerando apenas um público-alvo não é a melhor opção. Esse conceito (público-alvo) geralmente se baseia em dados simples, como gênero, idade e localização, não dando informações importantes como gostos pessoais, interesses, desafios, hobbies e preferências.

Justamente por isso, quando se pensa em “público-alvo”, ter uma comunicação eficiente e personalizada pode não ser possível. Foi por essa necessidade que nasceu a buyer persona.

Ela é basicamente um perfil semi-fictício que representa o cliente ideal para aquela empresa. Com ela, é possível compreender melhor quem é o cliente e quais suas necessidades a fundo. Uma buyer persona bem elaborada irá descrever com detalhes as características das pessoas que uma marca quer atingir.

Vamos ver um exemplo. Imagine que eu vá criar uma sequência de postagens no Facebook que serão impulsionadas para todas as mulheres, entre 16 – 30 anos que moram em São Paulo. Você consegue imaginar o quanto esse público é amplo? Provavelmente, nem metade dessas mulheres terão interesse real pelo conteúdo que será patrocinado. Isso porque eu segmentei por público-alvo.

Agora e se eu disser que a minha postagem será veiculada para mulheres, dentro da mesma faixa etária, que moram no interior de São Paulo, gostam de acompanhar programas de culinária e gastronomia em geral, são casadas e possuem pelo menos 2 filhos, o cenário muda completamente.

Dessa vez, o público foi muito mais detalhado! Aposto que você quase conseguiu imaginar o rosto de cada uma dessas mulheres, certo? Não é à toa que as marcas que investem na criação de buyer personas dão nome e rosto a elas.

É importante dizer que, para criar buyer personas, as empresas precisam se basear sempre em dados reais. Criar personas com base em “achismos” pode impactar seriamente nos resultados das estratégias de marketing.

Aliás, se os seus posts não andam trazendo resultados, pode ser que sua buyer persona esteja errada e talvez seja hora de revisá-la. Para isso, não tenha medo de fazer novas pesquisas e análises.

Para essa revisão, promova pesquisas junto à sua base de clientes, entreviste o time de vendas e atendimento para entender as principais dúvidas e objeções, analise dados do seu público no Facebook Insights, Google Analytics e todas as ferramentas que você puder para obter dados consistentes. O importante é que você encontre padrões de comportamento e, claro, atribua-os à sua persona.

3 – Alinhe sua linguagem com a da sua brand persona

Aqui vai mais um termo diferente. A brand persona é basicamente um personagem que representa a sua marca. Ela é a personificação da empresa, ou seja, se a marca fosse uma pessoa, ela seria a brand persona.

É fundamental saber qual é o tom da marca e a Brand Persona é uma das melhores maneiras de garantir que toda a equipe saiba qual é ele.

A melhor maneira de entender como isso funciona é analisar o caso da Netflix. A empresa é um ótimo exemplo de como usar a brand persona. Apesar de ser uma plataforma de streaming a primeira coisa que se pensa ao ouvir falar dela é o seu atendimento. Isso porque todas as suas estratégias foram feitas pensando em sua brand persona.

A marca se comunica com seu público como se fosse o funcionário do mês! Tem sempre um atendente bem-humorado, pronto para ajudar seus clientes com a melhor solução possível.

Por mais simples que possa parecer, para chegar a um formato de atendimento, a empresa investe todos os meses em big data e cruzamento de dados com pesquisas de comportamento do consumidor para garantir uma comunicação focada no interesse das pessoas.

Ao ver o resultado que eles obtiveram é possível entender o quão importante é a elaboração da brand persona e que a linguagem da sua empresa esteja totalmente alinhada com ela.

4 – Tenha um calendário editorial

Lembra quando falamos da importância da criação de um planejamento para suas postagens? Pois bem, a melhor maneira de fazer isso é através do calendário editorial.

É com o calendário editorial que você irá definir sua frequência de postagens nas redes sociais, escolher os melhores horários para postar e quais assuntos (linhas editoriais) irá usar. Pense nele como um cronograma para todo o seu conteúdo, deste modo nada ficará para trás.

O seu calendário não serve para simplesmente dizer que na terça irá sair uma postagem às 16h, ok? É nele que você colocará o dia, horário, prazo para a criação do conteúdo, o tema que será abordado, palavras-chave importantes para o conteúdo e, claro, status da produção.

Com ele você conseguirá melhorar a frequência das publicações, terá uma comunicação melhor com o time de marketing, não correrá o risco de postar várias vezes na mesma semana sobre o mesmo tema e, principalmente, se organizará para produção dos conteúdos.

5 – Utilize uma ferramenta de gerenciamento de redes sociais

Com tantas redes sociais que existem nós entendemos que pode ser um pouco complicado gerir todas elas – ainda mais quando se é freelancer ou se a empresa não tem uma equipe a mais de funcionários dedicados apenas a isso.

Para isso, um dos recursos que que recomendamos é o uso de uma ferramenta de gerenciamento de redes sociais. Por aqui, usamos a mLabs!

Com o uso dessa ferramenta, você conseguirá concentrar todas as suas atividades em um só lugar, podendo agendar posts nas diversas redes sem precisar abrir centenas de abas, poderá monitorar os resultados e gerar relatórios, responder todas as mensagens diretas e acompanhar os feeds e linhas do tempo do Facebook e Instagram.

Caso você não conheça muito bem o funcionamento dessa ferramenta você pode conferir um post que fizemos, onde a mLabs esteve de portas abertas, explicando todas as suas funcionalidades.

E, claro, se quiser testar a ferramenta, você tem 7 dias grátis! Clique neste link.