Em um mundo cada vez mais ansioso, hiperconectado (FOMO – Fear Of Missing Out) e exausto, uma tendência inesperada vem ganhando protagonismo: a brincadeira.
Mais do que uma atividade infantil ou de lazer, o ato de brincar tem sido resgatado como ferramenta essencial de bem-estar, conexão emocional e construção de vínculos – tanto pessoais quanto entre marcas e consumidores.
A COPAG, referência nacional em baralhos e jogos de tabuleiro, observa esse movimento de perto e aposta no lúdico como uma “moeda de influência emocional”. “Brincar, hoje, é um gesto de autocuidado, mas também de reconexão entre gerações e grupos sociais. As marcas que entenderem esse novo valor do lúdico vão criar vínculos mais humanos e duradouros”, afirma Mariana Dall’Acqua, VP de Marketing LATAM da COPAG.
O interesse sobre o tema também chegou aos grandes palcos do marketing: uma das palestras da próxima edição do ProXXIma, principal evento brasileiro sobre tecnologia e inovação na comunicação, será dedicada a discutir o papel estratégico da brincadeira, da nostalgia e do lúdico no fortalecimento de marcas e experiências com o consumidor.
A era da “Newstalgia”
Segundo dados recentes da Toy Association, a tendência batizada de Newstalgia (junção de nostalgia e novidade) mostra que brinquedos e jogos que misturam passado e presente estão se tornando ferramentas poderosas de conexão emocional. 73% dos pais afirmam já ter comprado brinquedos para si mesmos, sendo que 61% o fizeram para se conectar com seus filhos.
Quase metade (49%) brinca ou coleciona brinquedos na vida adulta para reviver boas memórias da infância, e 40% dizem brincar com seus filhos usando os mesmos jogos que usavam quando crianças.
Esse movimento tem impulsionado o relançamento de clássicos com novos formatos, visuais e integrações tecnológicas – um fenômeno que a COPAG acompanha de perto. Baralhos como o Copag Neo e o Duplo, por exemplo, seguem ganhando novas versões que atraem tanto fãs de longa data quanto novas gerações de jogadores.
Brincadeira como vínculo e estratégia
Na COPAG, o ato de brincar se tornou também uma ferramenta estratégica para empresas. A marca tem sido cada vez mais procurada por companhias interessadas em cocriar jogos personalizados para ações de employer branding, eventos corporativos, campanhas promocionais e treinamentos internos.
“Estamos vendo o jogo ocupar um lugar que antes era reservado a ferramentas de comunicação ou gestão. Ele permite olhar para o outro, criar empatia e exercitar a criatividade em grupo. Isso é valioso tanto para uma família quanto para uma equipe de trabalho”, complementa Mariana.
Em tempos de esgotamento coletivo, brincar – com propósito – pode ser a resposta mais poderosa, acessível e transformadora.