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Fim dos carnês? Casas Bahia é vendida e passará por reestruturação para tentar salvar a empresa

A rede Casas Bahia, que durante décadas marcou o varejo brasileiro com seu tradicional carnê, enfrenta uma nova fase após a venda da empresa para a gestora Mapa Capital. A mudança de controle acionário marca o início de um processo de reestruturação financeira que pode redefinir práticas históricas da marca, incluindo seu modelo de crédito.

Mudança de controle e contexto financeiro

Fundada na década de 1950 por Samuel Klein, as Casas Bahia popularizaram o carnê como forma acessível de crédito para milhões de brasileiros. A empresa integrou o Grupo Pão de Açúcar em 2009 e passou por retomada da família Klein em 2019, que voltou a controlar a Via Varejo, gestora da marca.

Em 2025, a gestora Mapa Capital assumiu o controle majoritário da Casas Bahia por meio da conversão de dívida em participação acionária, adquirindo cerca de 85% do capital social. Essa operação permitiu a redução significativa da dívida da empresa, de aproximadamente R$ 4,5 bilhões para R$ 3 bilhões, com economia anual prevista de R$ 230 milhões em despesas financeiras.

O que muda para os consumidores e o famoso carnê?

Com a nova gestão, a Casas Bahia planeja uma reestruturação que inclui modernização das operações e investimentos na plataforma digital, buscando maior eficiência e melhor experiência para o cliente.

Embora o carnê seja um símbolo histórico da marca, a tendência é que seu uso seja repensado, incorporando tecnologias mais modernas de crédito e pagamento digital, alinhadas às práticas atuais do mercado. Essa evolução visa manter a acessibilidade ao crédito, mas com maior agilidade e segurança para o consumidor.

Rumo à inovação sem perder a essência

A nova administração tem o desafio de equilibrar a tradição que consagrou as Casas Bahia com as demandas de um mercado cada vez mais digital e competitivo. A continuidade do modelo de crédito acessível é vista como prioridade, mas com adaptações para garantir sustentabilidade financeira e relevância.

Assim, o fim dos carnês, como eram conhecidos, pode representar uma transformação necessária para que a marca continue presente no cotidiano de milhões, agora em formatos que dialoguem com as novas gerações.

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