Desde a regulamentação dos medicamentos genéricos no Brasil, em 1999, consumidores passaram a ter mais opções na hora de comprar remédios, especialmente considerando o fator preço.
Os medicamentos de referência, também conhecidos como de marca, são aqueles desenvolvidos por laboratórios farmacêuticos que realizam pesquisas e testes clínicos para comprovar sua eficácia e segurança. Esse processo exige altos investimentos e, por isso, os fabricantes possuem exclusividade na venda do medicamento por um período determinado, protegido por patente.
Já os medicamentos genéricos são versões dos remédios de referência, produzidos após o vencimento da patente. Eles contêm o mesmo princípio ativo, na mesma concentração e forma farmacêutica, garantindo a mesma ação terapêutica.
A grande diferença é que os genéricos não possuem marca comercial e, por isso, costumam ser mais baratos, pois os fabricantes não precisam arcar com os custos de pesquisa e desenvolvimento.
Eficácia e segurança são as mesmas?
Muitas pessoas têm dúvidas sobre a eficácia dos genéricos em relação aos de marca. No entanto, os genéricos passam por testes rigorosos para garantir que tenham o mesmo efeito terapêutico dos medicamentos de referência. Isso significa que ambos possuem a mesma absorção e tempo de ação no organismo.
Além disso, os genéricos devem ser bioequivalentes aos de marca, ou seja, devem produzir no organismo a mesma resposta clínica. Dessa forma, tanto médicos quanto pacientes podem confiar na segurança e eficácia dessas versões mais acessíveis.
Diferenças de preço: por que os genéricos são mais baratos?
O principal motivo pelo qual os medicamentos genéricos são mais baratos é a ausência de investimentos em pesquisa, testes clínicos e marketing. Enquanto os laboratórios que desenvolvem um novo medicamento gastam milhões para comprovar sua eficácia, as empresas que fabricam genéricos apenas reproduzem a fórmula já aprovada.
Outro fator que influencia no preço é a concorrência. Como vários laboratórios podem produzir a mesma substância genérica, há uma disputa de preços no mercado, beneficiando o consumidor.
Medicamentos similares: outra alternativa no mercado
Além dos medicamentos genéricos e de referência, há também os similares, que são versões dos remédios de marca, mas que podem ter pequenas diferenças nos excipientes (substâncias que compõem o medicamento, mas não são o princípio ativo). Desde 2003, a Anvisa exige que os medicamentos similares também passem por testes de bioequivalência, garantindo sua eficácia.
Como escolher entre um genérico e um de marca?
A escolha entre um medicamento genérico e um de referência depende de fatores como recomendação médica, disponibilidade na farmácia e até mesmo a preferência do paciente. Como os genéricos têm a mesma eficácia e são mais acessíveis, eles se tornaram a principal escolha para muitas pessoas que buscam economizar sem comprometer a qualidade do tratamento.
No entanto, em alguns casos específicos, como alergias a certos excipientes ou necessidade de tratamentos contínuos, pode ser indicado manter o medicamento de marca. Por isso, é sempre importante seguir as orientações do médico ou farmacêutico antes de fazer a substituição.
Mais opções para o consumidor
A existência dos medicamentos genéricos ampliou o acesso da população a tratamentos eficazes e a preços mais acessíveis. Com a garantia de qualidade estabelecida pelos órgãos reguladores, os genéricos são uma alternativa segura e viável para quem deseja economizar.
Além disso, com a popularização das farmácias online, ficou ainda mais fácil comparar preços, encontrar promoções e adquirir medicamentos com praticidade e comodidade, muitas vezes com entrega rápida e descontos exclusivos, como, por exemplo, um cupom Droga Raia para economizar nas suas compras online. No entanto, a orientação profissional continua sendo fundamental para garantir que o tratamento seja adequado e eficiente para cada paciente.
