O Flamengo surpreendeu nesta terça-feira (09/09) ao anunciar uma campanha inédita que vai além do futebol: o clube lançou uma petição para que a ONU reconheça a Nação Rubro-Negra como a primeira “nação simbólico-cultural” do planeta.
Com mais de 45 milhões de torcedores, o Flamengo se apresenta como um fenômeno de representatividade que ultrapassa o campo esportivo. Se fosse um país, teria a 36ª maior população do mundo. Mas o argumento do clube vai além dos números: trata-se de uma comunidade com rituais, símbolos e um senso de pertencimento que fazem da torcida rubro-negra uma identidade cultural compartilhada.
A campanha, criada pela Artplan, busca engajamento massivo e posiciona a marca Flamengo em diálogo com cases internacionais de marketing esportivo e cultural. A ideia é mostrar que um clube de futebol pode se consolidar como plataforma de identidade coletiva, com relevância que extrapola o esporte.
O lançamento teve um narrador à altura: Zico, maior ídolo da história do clube, foi escolhido para dar voz ao manifesto transmitido pela FlamengoTV. No vídeo, ele sintetiza o espírito da ação com a frase: “O Flamengo não é apenas um clube, é uma Nação”. A escolha reforça a estratégia de storytelling e conecta tradição com inovação, emoção com institucionalidade.
Além do vídeo-manifesto, o projeto envolve ativações digitais, mobilização da torcida por meio de uma petição online e desdobramentos de conteúdo em redes sociais, em parceria com a Quintal. A proposta é gerar repercussão orgânica e espontânea, ampliando o alcance global do movimento.
Mais do que uma ação de marketing, a iniciativa projeta o Flamengo em um cenário cultural e simbólico. Ao propor o reconhecimento pela ONU, o clube se coloca como referência mundial em engajamento de torcida e abre espaço para que o futebol seja entendido também como expressão identitária capaz de atravessar fronteiras.
