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De prateleira em prateleira: como a embalagem de energético virou diferencial estratégico

Em um mercado onde a atenção do consumidor é disputada a cada centímetro de gôndola, a Flying Horse inova no ponto de venda. A marca de energéticos transformou sua embalagem em uma poderosa plataforma de comunicação, diálogo e identidade. Com um rebranding completo e o lançamento estratégico de edições especiais colecionáveis, a empresa mostra como o design deixou de ser coadjuvante para se tornar um dos protagonistas na conquista de um público jovem e engajado.

A virada estratégica começou em setembro do ano passado com o rebranding guiado pelo slogan “Liberte suas versões”. A Flying Horse abandonou o visual tradicional para adotar uma identidade mais contemporânea e vibrante. O unicórnio, ícone da marca, foi redesenhado com traços modernos — um aceno direto a consumidores que valorizam a inovação e a experiência do unboxing.

O poder da lata como tela de expressão atingiu seu ápice em junho, durante o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+. A marca lançou uma edição limitada e colecionável com 12 artes exclusivas inspiradas nas bandeiras da comunidade, sob o mote adaptado “Liberte seu brilho”. A campanha, com forte apelo visual e referências à cultura disco, não apenas celebrou a diversidade, mas também reforçou a conexão da Flying Horse com causas sociais, uma estratégia que dialoga diretamente com os valores da Geração Z.

Essa aposta não é por acaso. Dados do “Edelman Trust Barometer 2024” revelam que 84% dos consumidores globais acreditam que uma marca deve compartilhar seus valores para que a compra seja efetuada. Para a Geração Z, esse laço é ainda mais profundo: quase seis em cada dez jovens sentem afinidade com outras pessoas que consomem os mesmos produtos, transformando o ato de comprar em um pilar de construção de comunidade e pertencimento. 

“Entendemos que a embalagem é a extensão mais tangível da personalidade da marca e o primeiro ponto de contato físico com o consumidor. Ao transformarmos cada lata em uma mensagem ou um item de colecionador, criamos uma conexão que vai além do produto. É uma experiência que começa na prateleira e ecoa nas redes sociais e nas conversas”, afirma Thamara Mileski, gerente de marketing da Britvic Brasil, empresa detentora da Flying Horse

O sucesso da estratégia é validado por números do setor. Uma pesquisa da Two Sides Brasil aponta que a embalagem influencia a decisão de compra de 99% dos consumidores por seu apelo visual, funcionando como o verdadeiro “cartão de visita” do produto.

Nesse cenário, a lata de Flying Horse deixa de ser um mero invólucro para se tornar um ativo estratégico que capta o olhar e se destaca com cores e formas ousadas, diferenciando-se nas gôndolas e pontos de venda. Ao mesmo tempo, conecta a marca a valores como inclusão, modernidade e autoexpressão, reforçando seu posicionamento diante de um público cada vez mais atento ao propósito das companhias. 

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