A empresa está desenvolvendo ferramentas de tecnologia generativa que permitirão que assinantes produzam vídeos curtos usando personagens oficiais das franquias Disney, Pixar, Marvel e Star Wars. A novidade foi apresentada por Bob Iger como um passo decisivo para transformar o serviço em um ambiente mais interativo e criativo.
A proposta coloca o usuário dentro do ecossistema de narrativas da Disney. A produção dos clipes acontece diretamente na plataforma, em um sistema que oferece liberdade para criar, mas dentro de limites bem definidos. A empresa quer incentivar a participação do público sem comprometer a segurança e o uso adequado de suas propriedades intelectuais. Internamente, o projeto já é descrito como um parquinho vigiado, uma metáfora que resume o equilíbrio entre experimentação e controle.
A Disney explica que a ideia não é abrir um editor sem restrições. O objetivo é permitir que o assinante gere conteúdos simples, rápidos e alinhados ao estilo das marcas do grupo. A companhia confirma que mantém conversas com empresas de tecnologia que trabalham com modelos generativos, mas não detalha quais estão envolvidas no desenvolvimento das ferramentas.
O projeto também se conecta a outras estratégias recentes, como o acordo com a Epic Games para levar experiências próximas a jogos para o Disney+. A visão é transformar a plataforma em um espaço onde o fã não apenas assiste, mas também participa e cria conteúdo inspirado nos universos que já acompanha há décadas.
Ainda não há data oficial para o lançamento, mas o movimento sinaliza um novo momento para o Disney+. A plataforma deixa de ser apenas uma biblioteca de filmes e séries e começa a assumir um papel mais amplo ao convidar os assinantes a experimentar e criar dentro das histórias que moldam a cultura pop mundial.
