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WhatsApp começará a exibir anúncios e oferecerá assinatura paga para canais

O WhatsApp vai passar por uma das maiores transformações desde sua criação. A Meta anunciou que o aplicativo começará a exibir anúncios na aba “Atualizações” e disponibilizará conteúdos exclusivos por meio de assinaturas pagas nos Canais.

A iniciativa marca um novo capítulo na estratégia de monetização da plataforma, que hoje soma mais de 3 bilhões de usuários ativos no mundo.

As mudanças devem começar a ser implementadas nas próximas semanas e representam uma virada no modelo de negócios do app, que sempre foi conhecido por sua proposta “sem anúncios”.

Imagem: Depositphotos

Como os anúncios vão funcionar no WhatsApp

Os anúncios serão exibidos apenas na aba “Atualizações”, onde ficam os Status e os Canais seguidos pelo usuário. As conversas privadas continuam protegidas por criptografia de ponta a ponta, e a Meta garante que nenhuma mensagem pessoal será utilizada para segmentação de anúncios.

A personalização das campanhas será feita com base em informações como idioma, localização aproximada e categorias de canais que o usuário segue — sem acesso ao conteúdo das mensagens ou chamadas.

Empresas também poderão pagar para promover seus canais diretamente dentro do app, o que cria um novo espaço para visibilidade e distribuição de conteúdo comercial.

Imagem: Depositphotos

WhatsApp terá assinatura paga para conteúdos exclusivos

Outra novidade é a liberação de assinaturas dentro dos Canais. Marcas, criadores de conteúdo, clubes esportivos e veículos de mídia poderão cobrar uma taxa mensal para disponibilizar materiais exclusivos, como vídeos, bastidores, aulas, notícias premium e mais.

O WhatsApp vai reter uma comissão de 10% sobre o valor de cada assinatura, seguindo o modelo já adotado em plataformas como Instagram e Facebook.

Meta quer transformar o WhatsApp em hub de conteúdo

Com as novas funcionalidades, a Meta planeja transformar a aba de “Atualizações” em um verdadeiro hub de conteúdo gratuito e pago, mantendo o chat como espaço privado e livre de anúncios. Segundo projeções do próprio grupo, a expectativa é gerar até US$ 10 bilhões por ano com publicidade no WhatsApp até 2028.

Apesar da promessa de manter a privacidade dos chats, a notícia gerou repercussão entre usuários, principalmente pelo histórico da Meta com uso de dados. Parte do público já demonstra interesse em alternativas como Signal e Telegram, que seguem com posicionamentos mais rígidos contra a monetização via anúncios.

Enquanto isso, marcas e criadores de conteúdo avaliam as novas ferramentas como oportunidade para monetizar comunidades e explorar formatos de engajamento direto — principalmente via canais pagos.

O que muda na prática:

  • Anúncios não aparecem nas conversas privadas
  • Conteúdo patrocinado limitado à aba “Atualizações”
  • Canais poderão ter conteúdo exclusivo por assinatura
  • Empresas poderão promover seus próprios canais
  • Privacidade das mensagens permanece criptografada

Com a mudança, o WhatsApp se aproxima ainda mais do modelo adotado por outras redes sociais da Meta, como Facebook e Instagram, e abre espaço para que marcas explorem novas estratégias de comunicação direta, segmentada e escalável dentro da plataforma de mensagens mais usada no Brasil.

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