A marca lançou um comercial que revisita o clássico anúncio da Amanco, no qual encanadores brasileiros comemoravam a chance de finalmente igualar o número de títulos da Libertadores com os argentinos. Agora, com Brasil e Argentina empatados em conquistas na vida real, a Amstel transformou esse momento histórico em narrativa publicitária, conectando nostalgia, futebol e rivalidade sul-americana em um só movimento.
A releitura mantém o espírito original: humor sutil, timing perfeito e uma provocação amistosa que fala diretamente ao torcedor. No novo filme, a marca atualiza a piada ao mostrar personagens celebrando o empate tão aguardado, como quem resolve um acerto de contas que atravessou décadas. A simplicidade do insight, somada à memória afetiva do comercial antigo, fez a peça ganhar destaque imediato nas redes e na imprensa esportiva.
Comercial da Amanco 2009:
Comercial da Amstel 2025:
O uso inteligente da nostalgia foi o ponto que mais chamou atenção. Em vez de criar uma narrativa do zero, a Amstel resgatou um marco pop da publicidade brasileira, reinterpretou o contexto e devolveu ao público algo que faz parte do imaginário coletivo. Essa amarração entre passado e presente criou um storytelling claro: depois de anos de vantagem argentina, o futebol finalmente equilibrou o placar. E nada mais natural do que transformar isso em celebração pública.
Outro elemento que impulsionou o buzz foi a capacidade da marca de entrar no clima da final sem apelar a clichês de competição. O filme honra a rivalidade, mas sem hostilidade. A Amstel reforça sua posição como patrocinadora que entende a cultura do futebol latino e sabe como transformar pequenas viradas históricas em histórias maiores que o próprio jogo. O resultado é uma campanha que conversa com torcedores, publicitários e nostálgicos ao mesmo tempo, equilibrando memória, emoção e timing.
Ao revisitar o comercial da Amanco, a marca também acerta ao usar um patrimônio publicitário nacional como alicerce criativo. É o tipo de insight que gera identificação imediata e coloca o público dentro da piada. No fim, a Amstel prova que poucas coisas engajam tanto quanto uma boa lembrança recontada na hora certa.
