A Havaianas apresentou a nova cor “creme” para seu chinelo tradicional. Mas quem roubou a cena mesmo foi o público brasileiro, que não perdoou e imediatamente escolheu outro nome para a novidade: “branco encardido”.

A estética do uso que virou estilo
A cor “creme”, pensada para ser uma alternativa neutra e elegante, acabou despertando a memória afetiva coletiva de quem já teve uma Havaianas branca por tempo demais. O tom amarelado, meio apagado e com cara de “muito bem vivida”, rapidamente foi associado àquele clássico visual do chinelo branco depois de alguns meses de uso intenso, ou seja, o famoso “encardido de fábrica”.
O apelido pegou, viralizou e acabou transformando um simples lançamento de cor em um case espontâneo de branding reverso. No X (antigo Twitter), Instagram e TikTok, os comentários não pararam:
- “A Havaianas lançou o branco encardido deluxe.”
- “O chinelo já vem com a história pronta.”
- “O bege da vida real chegou às lojas.”
Mesmo sem assumir oficialmente o apelido, a marca surfa na onda do buzz.



Quando o público renomeia e transforma produto em conversa
Não é a primeira vez que um produto é rebatizado espontaneamente pelo público brasileiro e, se depender da força cultural por trás da piada, não será a última. O curioso é que a nova cor “creme” nasceu como uma proposta minimalista e discreta, mas foi transformada em um fenômeno de afeto, humor e identificação.
Sem precisar forçar nenhum discurso publicitário, a Havaianas vê agora o chinelo “creme” ganhar nova camada de storytelling, sem ter feito uma linha de texto. Quem fez isso foi o consumidor.
A nova cor está à venda no site da marca e em lojas físicas.